terça-feira, 31 de agosto de 2010

Top Bilheterias



Confira o ranking nacional de bilheterias:

1. Karate Kid
2. O Último Mestre do Ar
3. A Origem
4. Meu Malvado Favorito
5. Par Perfeito
6. Os Mercenários
7. O Aprendiz de Feiticeiro
8. Salt
9. O Bem Amado
10. 5X Favela – Agora por Nós Mesmos X

# Estreias
# Texto do site Cinepop


Conforme previsto, o 3D meia-boca da adaptação da série animada não conseguiu enganar tanta gente na segunda semana em cartaz e o filme perdeu a liderança para o remake oitentista de artes marciais. O líder deve permancer inalterado na próxima semana, com várias estreias para dividir o público. Entre os filmes novos, Nosso Lar deve atrair mais espectadores.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Estreias da Semana


5X Favela – Agora por Nós Mesmos X — A favela vista por seus próprios moradores.

Bellini e o Demônio X — O detetive está de volta.

Fluidos X — E se o filme que você assiste na tela estivesse acontecendo ao vivo do lado de fora do cinema?

Karate Kid (The Karate Kid) — As artes marciais são mais do que golpes de luta.

Par Perfeito (Killers) — O casal perfeito. O alvo perfeito.

Quando Me Apaixono X (Then She Found Me) — Uma mulher completamente moderna passando com uma crise completamente moderna.


X Texto do site Cinepop
X Estreia apenas no Rio de Janeiro
X Estreia apenas em São Paulo
X Reestreia no Rio de Janeiro

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Fluídos



Sinopse: Um casal gosta de gravar pelo celular suas experiências sexuais em locais públicos. Um rapaz aceita participar de um reality show. Uma mulher só consegue ver o marido pela internet e aproxima-se de uma artista plástica transexxual.


Ficha Técnica
Fluídos
Direção: Alexandre Carvalho
Roteiro: Alexandre Carvalho, Rodrigo Ribeiro
Elenco: Tatiana Eivazian, Tania Granussi, Silvia Pecegueiro, Gus Stevaux
Duração: 71 minutos
País: Brasil


Cinema ao vivo
 por Edu Fernandes


(Spoilerômetro: )

Com Fluídos, o diretor Alexandre Carvalho traz uma nova proposta de produção e exibição de cinema. Enquanto a platéia está na sala escura vendo o filme, os atores executam suas cenas ao vivo e as atuações são projetadas ao vivo na tela.

A experiência foi realizada pela primeira vez no CCSP, mas o resultado que se verá nos cinemas foi obtido no CineSESC, durante a Virada Cultural. Par adaptar-se ao novo cenário, houve a necessidade de pequenas mudanças no roteiro, passando a ação que antes era diurna para as noites e madrugadas paulistanas. Além disso, alguns interpretas foram trocados.

Nem todas as cenas foram executadas ao vivo. Há alguns breves vídeos pré-gravados, mas a esmagadora maioria das sequências foi realizada enquanto a sessão acontecia.

No meio de tanta inovação, o mais louvável em Fluídos é o fato de o filme preocupar-se em contar uma história relevante. Muitos pontos delicados da sexualidade são tocados pelas tramas paralelas, com personagens humanos e falhos. O roteiro ainda reserva alguma surpresa em suas revelações.

Com esse projeto, Alexandre Camargo prova que é possível criar e ousar no cinema sem abrir mão da vocação narrativa do meio. O triste é que grande parte dos realizados tão corajosos quanto ele envolve-se em filmes herméticos, perpetuando a masturbação intelecualoide.


quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Top Bilheterias


Confira o ranking semanal das bilheterias brasileiras:

1. O Último Mestre do Ar
2. Meu Malvado Favorito
3. A Origem
4. Os Mercenários
5. O Aprendiz de Feiticeiro
6. Salt
7. O Bem Amado
8. Shrek para Sempre
9. 400contra1 – Uma História do Crime Organizado
10. Coco Chanel & Igor Stravinsky

# Estreias
# Texto do site Cinepop

Confirmando as previsões, a adaptação da série animada estrelou liderando o ranking. Enquanto isso, A Epidemia não chegou nem a aparecer na lista. Cabeça a Prêmio também não está presente, mas teve estreia restrita.

Para a próxima semana, Karate Kid deve roubar a breve liderança de Aang.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Par Perfeito



Sinopse: Spencer é um matador profissional, mas desiste de sua carreira ao conhece Jen. Mesmo sem revelar a verdade para ela, eles se casam e vivem felizes, até que o antigo trabalho de Spencer pedir para que ele “volte ao mercado”.


Ficha Técnica
Par Perfeito (Killers)
Direção: Robert Luketic
Roteiro: Bob DeRosa, Ted Griffin
Elenco: Ashton Kutcher, Katherine Heigl, Tom Selleck, Catherine O'Hara
Duração: 93 minutos
País: EUA


Indo para os finalmente
 por Edu Fernandes

(Spoilerômetro: trailer)

Uma história de amor em que o homem esconde da mulher seu trabalho que envolve tiroteios e perseguições não chega a ser novidade no cinema. Par Perfeito (Killers) segue a mesma linha de Encontro Explosivo e True Lies, mas com o roteiro deficiente em seu começo.

O casal se conhece em Nice, França, e rapidamente se apaixona. O problema está exatamente no “rapidamente”. Logo no final do primeiro encontro Spencer já cogita contar sobre sua carreira sangrenta para Jen. Fica difícil acreditar que ele seja treinado de verdade para não apegar-se facilmente às pessoas e para se concentrar em suas missões.

Pois bem, eles casam e aí sim começa a história. A impressão que dá é que a produção tinha algum acordo comercial com a Secretaria de Turismo de Nice e teve de fazer esse prelúdio forçado na cidade francesa. O enredo funcionaria muito melhor se o filme começasse depois do matrimônio e a época em que os protagonistas se conheceram fosse apresentada em flashbacks, para assim construir solidamente a relação entre eles e podermos acreditar nas dúvidas do rapaz.

O elenco aposta em atores que já se provaram lucrativos em comédias para garantir a diversão do público. A violência é bem diluída nas cenas de ação e a parte romântica também não é muito açucarada. Com isso, Par Perfeito torna-se um programa bem descompromissado para se fazer a dois.


Karate Kid



Sinopse: Dre e sua mãe se mudam para China e lá o garoto é perseguido por alguns colegas de escola. Ele começa a treinar kung fu com o zelador do prédio onde mora para participar de um torneio de artes marciais.


Ficha Técnica
Karate Kid (The Karate Kid)
Direção: Harald Zwart
Roteiro: Christopher Murphey
Elenco: Jaden Smith, Jackie Chan, Taraji P. Henson, Wenwen Han
Duração: 140 minutos
País: EUA, China



Mais homenagem do que remake
 por Edu Fernandes
(Spoilerômetro: )

Sempre que se mexe com um clássico os fãs ficam de vigília para que não deturpem a obra do passado. Sabendo disso, o novo filme Karate Kid (The Karate Kid) resolve ir por um caminho bem diferente de seu antecessor. Passado na China e com um protagonista bem mais jovem do que no passado, a história é outra – nem o nome dos personagens foi mantido.

Mesmo assim, há pequenas referências ao longa da década de 80 que trazia os memoráveis Daniel San e o Mestre Miyagi. O novo treinador passa o tempo cuidando de um velho automóvel e há piadas com fatos do filme anterior. O que une as duas produções é o mote de usar os conhecimentos de uma arte marcial para superar problemas que estão fora do tatame.

O personagem principal é vivido por Jaden Smith e o garoto tem a mesma marra de seu pai. Portanto, a relação de amor e ódio com o público é muito individual, mas serve como aviso para quem não gosta da super-autoconfiança de Will Smith. O lado bom é que a química do garoto com Jackie Chan funciona muito bem.

As novas plateias aprovarão a aventura do novo Karate Kid, enquanto os mais velhos precisam deixar de lado o preconceito e encarar o longa como uma nova experiência. Não importa o que façam agora, o clássico de 1984 continuará lá, intocável. No entanto, o que ninguém conseguirá responder é por que o filme chama Karate Kid se o personagem luta kung fu.


Dudeshop:
• Blu-Ray Karate Kid – A Hora da Verdade (Sony Pictures)
Pôster do filme Karate Kid (1984)


quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Estreias da Semana


X Antes que o Mundo Acabe — Crescer é um processo de dolorosas descobertas.

Cabeça a Prêmio — Várias histórias de amor, apenas um desfecho inescapável.

Coco Chanel & Igor Stravinsky — Inspirações proibidas.

Um Doce Olhar (Bal) — Ler os olhos é mais importante do que ler palavras.

A Epidemia (The Crazies) — Suspeite de seu vizinho.

O Último Mestre do Ar (The Last Airbender) — Quatro nações. Um destino.


X Reestreia em São Paulo e Curitiba.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

O Último Mestre do Ar



Sinopse: Katara e Sokka são habitantes da Aldeia da Água e libertam Aang do meio do gelo. O garoto é o Avatar, destinado a restaurar a paz no mundo. Para isso ele deve aprender a manipular os quatro elementos


Ficha Técnica
O Último Mestre do Ar (The Last Airbender)
Roteiro e Direção: M. Night Shyamalan
Elenco: Noah Ringer, Dev Patel, Nicola Peltz, Jackson Rathbone, Shaun Toub, Aasif Mandvi, Cliff Curtis
Duração: 103 minutos
País: EUA


Dividir para conquistar
 por Edu Fernandes

(Spoilerômetro: trailer)

Não há como negar que M. Night Shyamalan é um dos cineastas mais irregulares da atualidade. Sempre assombrado pelo grande sucesso de O Sexto Sentido, entrega filmes bons (A Dama na Água) e fiascos (Fim dos Tempos). Quando ele assumiu a adaptação cinematográfica de O Último Mestre do Ar (The Last Airbender), achei que seria uma boa saída para ele, deixando parte do fardo sobre os ombros de outros.

O problema é que o sujeito não consegue delegar funções: além de dirigir, ele assina o roteiro e produz o filme – e faz questão que todos saibam disso. O resultado já pode ser visto pela triste bilheteria que o título teve nos Estados Unidos.

A saga de Aang é longa e se passa em um universo complexo. O Último Mestre do Ar sofre da mal que outros começos de franquia já penaram: a necessidade de apresentar todo um cenário fantástico. Quando se tem uma série animada – de onde surgiram os personagens –, a estrutura de episódios funciona para que sejam mostrados elementos do universo sem que se perca o entusiasmo pelos protagonistas. No filme, tudo acaba tendo de ser jogado rapidamente e o mascote de Aang parece apenas ser um figurante de luxo, por exemplo.

Uma boa transposição de série animada para longa-metragem é Pokémon, que criou uma história nova, com referência às temporadas televisivas sem influenciar na história central. Talvez um spin-off fosse melhor do que a adaptação, mas com apenas uma pessoa respondendo pelo roteiro, direção e produção, fica complicado de uma ideia infeliz ser barrada antes de ser impressa em celuloide.

Um aviso final: não assista ao filme em 3D! Com tantas opções desse tipo de projeção, é melhor guardar sua verba e investir em títulos que foram realmente pensados para serem apresentados dessa forma. O Último Mestre do Ar foi porcamente convertido para estereoscopia na pós-produção e o efeito é praticamente impercepitível.


Cabeça a Prêmio



Sinopse: Miro e Abílio são poderosos pecuaristas do Mato Grosso do Sul envolvidos com tráfico de drogas. Denis é o piloto responsável por atravessar os tóxicos pela fronteira. Ele tem o caso com a filha de Miro.


Ficha Técnica
Cabeça a Prêmio
Direção: Marco Ricca
Roteiro: Felipe Braga, Marco Ricca
Elenco: Alice Braga, Ana Braga, Cássio Gabus Mendes, Daniel Hendler, Eduardo Moscovis, Otávio Muller, Fúlvio Stefanini
Duração: 104 minutos
País: Brasil


Para bom entendedor
 por Edu Fernandes

(Spoilerômetro:
trailer)

Cabeça a Prêmio é o tipo de filme que precisamos fazer com mais frequência no Brasil. Inteligente sem ser pretensioso, a estreia de Marco Ricca como diretor de cinema traz um roteiro exato. As cenas e os diálogos são construídos para que o filme não precise fiar se explicando nos mínimos detalhes.

Os personagens criados por Marçal Aquino (O Invasor) têm bagagem, o que facilita na apresentação dos conflitos, sem cerimônia. A confiança no intelecto do espectador é o ponto alto do filme. A marca de Marçal na história é evidente: pessoas de alta classe social envolvem-se em atividades criminosas e mais adiante os pecados dos personagens acabam por criar uma situação de tragédia (como gênero narrativo).

Para que a tática de não escancarar todas as situações funcione, o filme conta com um elenco de atuações decisivas. Os olhares precisam ser expressivos para que as mensagens sejam transmitidas com êxito. O que une todas as figuras em cena são suas imensas angústias, aumentando o desafio dos atores.

Portanto, não se trata de um programa para fazer o público se sentir melhor. É o tipo de fita que faz pensar, principalmente por abordar questões que acontecem de verdade em nossa sociedade. Todos sabemos desses podres, mas sentimos impotência.

Mais próximo do final, Cabeça a Prêmio torpeça e fica arrastado, com algumas cenas sobrando. Felizmente há um belo arremate que faz com que se anseie por outros títulos com essa qualidade.


Dudeshop:
• Livro Cabeça a Prêmio, de Marçal Aquino (Ed. Cosac Naify)


Um Doce Olhar



Sinopse: O pai de Yusuf trabalha como apicultor. O garoto vive com a família na zona rural e seu maior desafio é aprender a ler.


Ficha Técnica
Um Doce Olhar (Bal)
Direção: Semih Kaplanoglu
Roteiro: Semih Kaplanoglu, Orçun Köksal
Elenco: Erdal Besikçioglu, Tülin Özen, Alev Uçarer, Bora Altas
Duração: 103 minutos
País: Turquia, Alemanha


Vagarosidade sensível
 por Edu Fernandes

(Spoilerômetro: )

O filme Um Doce Olhar (Bal) chega aos cinemas brasileiros com altas credenciais por ter sido o grande vencedor do Festival de Berlim. No entanto é bom frisar que não se trata de um filme para as massas.

Tudo nessa produção converge para que o resultado final tenha um andamento muito mais arrastado do que a maioria dos filmes. A começar pelo personagem principal, um garoto tão introvertido que não se mistura com as outras crianças durante o recreio.

O enredo não conta com reviravoltas abruptas e é visto pelos olhos do próprio Yusuf, que tem poucas falas exatamente por causa de sua personalidade reservada. Por outro lado, o menino é uma graça e seus olhos combinam muito bem com o título que o filme ganhou por aqui.

A direção é o ingrediente final dessa receita que pode funcionar como sonífero para o espectador não-habituado a essa levada. Kaplanoglu insere bastante tempo morto nas cenas de Um Doce Olhar.

Apreciar o filme é como observar as mudanças das estações do ano em um jardim: é um fenômeno muito bonito, mas que leva um certo tempo para acontecer e requer paciência para saboreá-lo.


A Epidemia



Sinopse: Uma misteriosa doença assola uma pequena cidade no interior dos Estados Unidos. As pessoas infectadas ficam apáticas e violentas. O Xerife David Dutten tenta salvar a si mesmo e a sua esposa grávida, médica da cidade.


Ficha Técnica
A Epidemia (The Crazies)
Direção: Breck Eisner
Roteiro: Scott Kosar, Ray Wright
Elenco: Timothy Olyphant, Radha Mitchell, Joe Anderson, Danielle Panabaker
Duração: 101 minutos
País: EUA, Emirados Árabes Unidos


Renovando o medo
 por Edu Fernandes

(Spoilerômetro: trailer)

Os filmes com zumbis renasceram com muita força nos últimos anos. Nas produções que usam as mais variadas formas do monstro contagioso, os roteiros têm objetivos igualmente diversos. A Epidemia (The Crazies) explora a situação para criar cenas de tensão.

Mesmo com tanto zumbi à solta, o filme aproxima-se mais de um título cujos vilões são vampiros – outra criatura da moda. Com o xerife e a esposa tentando salvar uma pequena comunidade isolada, 30 Dias de Noite é uma boa base de comparação. A tensão e a raiva pelos monstros são iguais nas duas fitas. Os testes de princípios humanos em situações-limite estão mais presentes na adaptação da graphic novel vampiresca, mas A Epidemia também traz momentos com essa pegada.

Trata-se de um remake de O Exército do Extermínio (1973) e essa nova produção homenageia seu antecessor em pequenos detalhes. O roteiro passou por uma atualização bem-vinda que alia o enredo a questões mais contemporâneas.

A prova final da qualidade está na atuação de Timothy Olyphant (Hitman), que costuma estragar alguns filmes em que participa. A química entre o xerife interpretado por ele e seu assistente – papel de Joe Anderson (Amelia) – traz à tona emoções intensas para o público.


 

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Top Bilheterias


Confira o top semanal de bilheterias nacionais:

1. Meu Malvado Favorito
2. A Origem
3. O Aprendiz de Feiticeiro X
4. Os Mercenários
5. Salt
6. Shrek para Sempre
7. O Bem Amado
8. A Saga Crepúsculo: Eclipse
9. Encontro Explosivo
10. 400contra 1 – Uma História do Crime Organizado

# Estreias
# Texto do site CinePop

Conforme esperado, a animação estrelada por um vilão manteve-se no topo. O que não deu para prever foi a estreia mais rentável de Nicolas Cage superando a reunião de astros de ação.

Na próxima semana, O Último Mestre do Ar deve assumir a liderança, com os fãs do anime invadindo as salas de cinema.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Take Único (6)

Todo sábado, às 12h, Edu Fernandes apresenta o programa Take Único na AllTV (http://www.alltv.com.br/). Quem assiste ao programa ao vivo pode participar do chat para mandar perguntas e comentários.


Para ajudar na navegação, segue a pauta em minutagem:

01:50 a 08:00 [Estreia] A Origem
08:00 a 09:22 [Curiosidade] Diretores e atores
09:25 a 16:30 [Estreia] 400contra 1 – Uma História do Crime Organizado
16:30 a 18:40 [Evento] Jornada Silenciosa
22:15 a 28:40 [Estreia] Meu Malvado Favorito
28:44 a 33:45 [DVD] Sede de Sangue
33:47 a 39:28 [Estreia] Quando Me Apaixono
39:28 até final [Top] Top Bilheteria + clipe

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Estreias da Semana


X Almas à Venda (Cold Souls) — Uma comédia para encontrar sua alma.

X Aquarela – As Cores de uma Paixão (Watercolors) — Apenas a arte pode transformar a dor em beleza.

Destinos Ligados (Mother and Child) — A adoção por outros olhos.

Os Mercenários (Expendables) — Heróis hoje. Lendas para sempre.


X Reestreia no Rio de Janeiro
X Estreia apenas em São Paulo

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Agenda EUA: 14º Brazilian Film Festival de Miami


O 14º Brazilian Film Festival de Miami faz parte do calendário oficial da cidade de Miami e é reconhecido pela ANCINE, Ministério da Cultura, Secretaria do Audiovisual, APEX e governos locais como uma verdadeira plataforma de negócios e comunicação entre mídias, profissionais da área e empresas investidoras do audiovisual.

A mostra competitiva será realizada mais uma vez no Colony Theatre, com curtas e longas concorrendo pela Lente de Cristal, na maior premiação do cinema brasileiro no exterior. No Cinema Paradiso, em Fort Lauderdale, serão exibidas produções cinematográficas recentes de grande sucesso de público e crítica, além da Mostra Homenagem.

O MarketPlace, com painéis de debate e rodadas de negócios nas áreas de distribuição, co-produção, comercialização e distribuição terá a presença de importantes nomes da indústria do cinema brasileiro e internacional.

Além da premiação, a noite de encerramento contará com uma um show da cantora revelação da MPB Maria Gadú.

Filmes avaliados


O Bem Amado — Sucupira renasce.

Beyond Ipanema – Ondas Brasileiras na Música Global (Beyond Ipanema – Brazilian Waves in Global Music) — A música é o melhor cartão de visita do Brasil.

Divã — Para qualquer mudaná na vida, é preciso dar o primeiro passo.


Dzi Croquettes — Em anos de chumbo, eles fizeram arte.

Histórias de Amor Duram Apenas 90 Minutos — Crescer é mais difícil do que parece.

O Homem que Engarrafava Nuvens — A história do baião.


Os Inquilinos — Os incomodados que se retirem.

Lula – O Filho do Brasil — Antes de ser presidente, havia uma história de superação.

Mamonas para Sempre — Antes de serem engraçados, eles eram uma banda.


Os Normais 2 — A noite mais louca de todas.

Olhos Azuis — Era seu úlitmo dia...

Romance — O amor pela arte misturado ao amor por uma mulher.


Sonhos Roubados — Elas farão de tudo para conseguir seus sonhos.

Tempos de Paz — Parte do povo brasileiro é formado por imigrantes de guerra. Essa é a história de um deles.

Destinos Ligados



Sinopse: A vida de três mulheres diferentes nas quais a questão da adoção deixa uma marca.


Ficha Técnica
Destinos Ligados (Mother and Child)
Roteiro e Direção: Rodrigo García
Elenco: Annette Bening, Samuel L. Jackson, Naomi Watts, Cherry Jones, Kerry Washington, Jimmy Smits
Duração: 125 minutos
País: EUA, Espanha


Três olhares
 por Edu Fernandes

(Spoilerômetro: trailer)

Alguns cineastas de origem latina se especializaram em filmes multiplot temático. O mais novo dessa safra é Destinos Ligados (Mother and Child), que trata da adoção sobre três pontos de vistas diferentes. O filme segue a estruturas de tramas paralelas que serão ligadas no final, mas tem mais coesão do que o enganador Vidas que se Cruzam. O tema é mais claro e os personagens mais convincentes, mesmo quando estão fazendo besteira.

Aos 14 anos de idade, Karen engravidou e foi obrigada a entregar o bebê para adoção. Hoje, mais de 30 anos depois, ela continua a viver com sua mãe e não consegue construir uma relação positiva com nenhum ser humano. O papel é interpretado por Annete Bening (Mulheres... Sexo Forte).

O bebê que Karen gerou agora é uma ambiciosa advogada, papel de Naomi Watts (Trama Internacional). Ela tem bem claro em sua mente seus objetivos profissionais, mas sua vida pessoal é praticamente inexistente. Traumatizada por ter sido abandonada pela mãe biológica e ter sido criada por uma mulher com a qual não consegue se entender, Elizabeth se isola.

A terceira mulher da trama é Lucy, que sonha em ser mãe. Mesmo casada com Joseph, a confeiteira vivida por Kerry Washington (Milagre em Santa Anna) não consegue engravidar e resolve apelar para a adoção. Ela entra em contato com uma futura mãe-adolescente disposta a realizar seu sonho. A moça é bem temperamental, mas Lucy não desiste.

Para quem quer uma pegada mais séria do que o fofo Juno sobre essa questão, Destinos Ligados prova-se um bom drama humano.


Aquarelas – As Cores de uma Paixão



Sinopse: O pai de Carter o deixa passando um final de semana na casa de uma amiga. Ele se aproxima do filho dela, Danny. Entre os dois nasce um amor proibido.


Ficha Técnica
Aquarela – As Cores de uma Paixão (Watercolors)
Roteiro e Direção: David Oliveras
Elenco: Tye Olson, Kyle Clare, Ellie Araiza, Casey Kramer, Jeffrey Lee Woods, William Charles Mitchell
Duração: 114 minutos
País: EUA


Crimes sonoros
 por Edu Fernandes

(Spoilerômetro: )

As câmeras cinematográficas – aquelas que usam filme de celuloide – sempre fizeram um barulho tremendo. Como desde 1928 a maioria dos filmes são sonoros e os microfones captam o ruído, foram inventadas as chamadas câmeras blimpadas para solucionar a questão acústica. O aluguel desses equipamentos é mais caro do que das máquinas mais antigas e mais barulhentas. Por isso, muitas produções de baixo orçamento recorriam às câmeras sem proteção contra ruído.

Atualmente, com possibilidades mais baratas de captar as cenas em vídeo de alta-resolução, qualquer produção que teime em alugar câmeras que não são blimpadas mostra total descaso com o projeto de som. Infelizmente esse é o caso de Aquarelas – As Cores de uma Paixão (Watercolors).

Além do som da câmera ser audível em alguns momentos, há evidências de que todas as fases de construção sonora foram desleixadas (captação, edição e mixagem). Não há um ambiente sonoro pensado e em algumas cenas os microfones estão claramente mal posicionados, captando ruídos que se sobrepõem às falas dos atores.

Se o leitor conseguir eliminar os crimes contra a audição, poderá aproveitar uma bonita história de amor. As motivações dos personagens são bem autênticas, com destaque para a forma como Carter não assume para si mesmo sua homossexualidade, um drama comum em algumas pessoas.

O roteiro é bem inocente em certos sentidos e poderia tirar grande proveito de uma revisão para dar mais destaque para os elementos realmente importantes. Em mais de uma oportunidade Carter teme as reações de Henry ao descobrir a relação dos dois personagens principais, mas o espectador pode ficar se perguntando quem é o sujeito. Confesso que achei que se tratasse do pai de Carter, ou até do treinador de natação. Nem uma coisa nem outra, Henry não tinha ganhado uma apresentação decente.

O título é cheio de sentidos. O arco-íris é o símbolo do orgulho gay, Carter é nadador e a água remete a pureza do amor entre ele e Danny. Tudo isso faz sentido; no entanto, Danny é pintor e usa algumas técnicas durante o filme, sem nunca tocar em uma aquarela!


terça-feira, 10 de agosto de 2010

Top Bilheterias

Confira o ranking semanal de bilheterias:

1. Meu Malvado Favorito
2. A Origem
3. Salt
4. Shrek para Sempre
5. O Bem Amado
6. Encontro Explosivo
7. A Saga Crepúsculo:  Eclipse
8. 400contra1: Uma História do Crime Organizado
9. Toy Story 3
10. Predadores

# estreias


Surpreendendo nossas expectativas, a animação estrelada por um anti-herói assumiu o topo. Na próxima semana, as maiores chances de ficar no topo está em Os Mercenários, mesmo não sendo um lançamento em 3D.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Napoli Napoli Napoli



Sinopse: Três historietas, entrevistas e imagens de arquivo mostram a violência de Nápoles.


Ficha Técnica
Napoli Napoli Napoli
Direção: Abel Ferrara
Roteiro: Peppe Lanzetta, Maurizio Braucci, Gaetano di Vaio
Elenco: Luigi Maria Burruano, Peppe Lanzetta, Shanyn Leigh, Luca Lionello, Marco Macor, Ernesto Mahieux
Duração: 102 minutos
País: Itália


Precisa ser tão chato?
 por Edu Fernandes

(Spoilerômetro: )

A violência urbana é tida como uma mazela que aflige países subdesenvolvidos. Contrariando essa regra, Napoli, Napoli, Napoli mostra várias consequências negativas do domínio da máfia na cidade de Nápoles.
Para criar um retrato multifacetado da questão, o diretor Abel Ferrara (Maria) conta com ferramentas dramáticas e documentais. Três pequenas histórias são contatas entre as passagens “verídicas” (trata-se de um docu-drama). São mostradas a rotina de uma família, de um presídio e de mafiosos.

Para não destoar das entrevistas e imagens de arquivo, é empregada a câmera na mão. Em alguns momentos a preocupação com o tom documental se sobrepõe à estética, gerando cenas granuladas e confusas. As histórias puramente ficcionais apenas reforçam os depoimentos do filme. Tais passagens tornam-se ainda mais inúteis quando consideramos que a produção italiana Gomorra já desempenhou a mesma função pouco tempo atrás.

Como “documentarista”, o trabalho de Abel Ferrara pode ser aproximado ao do brasileiro Eduardo Coutinho (Moscou). Com o material final muito pautado em entrevistas, ambos mostram preocupação social em seus projetos.

Napoli, Napoli, Napoli prova que atitudes governamentais equivocadas também acontecem na Europa. As semelhanças entre a cidade italiana e as grandes metrópoles brasileiras são impressionantes.

É uma penas que não há qualquer esforço de facilitar a assimilação do discurso. Há uma enxurrada de informações sem qualquer tentativa de tornar a linguagem mais amistosa, com diagramas, animações ou outro recurso cinematográfico. É como ir para uma festa sem se arrumar e ficar surpreso por não causar interesse sexual.

sábado, 7 de agosto de 2010

Os Mercenários



Sinopse: Um grupo de guerrilheiros de elite é contratado para derrubar um ditador sul-americano.


Ficha Técnica
Os Mercenários (The Expendables)
Direção: Sylvester Stallone
Roteiro: Sylvester Stallone, David Callaham
Elenco: Sylvester Stallone, Jason Statham, Jet Li, Dolph Lundgren, Eric Roberts, Randy Couture, Steve Austin, David Zayas, Giselle Itié, Terry Crews, Mickey Rourke
Duração: 90 minutos
País: EUA


Ode ao cabra-macho
 por Edu Fernandes

(Spoilerômetro: )

Pelos nomes no elenco e pela simplicidade da sinopse, já é possível ter uma noção do que esperar de Os Mercenários (The Expendables). Mesmo assim, é bom destacar a definição feita por Dolph Lundgren: “É um filme de pancadaria à moda antiga onde as pessoas estão lutando com facas e dando tiros umas nas outras”. O tipo de coisa que o cinema não oferece mais com a mesma frenquência de décadas atrás.

Se até aqui o filme não despertou o menos interesse no leitor, é recomendável procurar outro título, preferencialmente de outro gênero. O projeto de Stallone simplesmente entrega o que promete – e nada além disso.

As reviravoltas no roteiro são previsíveis, as cenas de ação são superlativas, os conflitos dos personagens são clichês... exatamente tudo como todos esperavam desde a pré-produção. Justamente por esses motivos é que o filme será um grande sucesso.

Da mesma forma que Sex and the City 2 é pensado para que as personagens mudem de figurino sempre que possível, Os Mercenários foi concebido para incorporar o máximo de luta, perseguição automobilística, tiroteios e explosões.

Se você for fã de tudo isso, vá assistir sem medo de ser feliz. Não vale a pena ficar dando ouvidos às pessoas totalmente desqualificadas que parecem curtir falar mal de filmes que divertem.

Em Os Mercenários, temos a quintessência do chamado “filme de macho”. Como diria um amigo meu: “pode até não ser bom, mas com certeza faz crescer cabelo no peito”.


sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Stallone: O Mercenário

 por Guilherme Kroll

Muito antes de polêmicas com o Brasil, em 6 de julho de 1946, nascia Sylvester Gardenzio Stallone, em Nova York. Descendente de imigrantes italianos, o menino teve complicações no parto e para nascer foi preciso de dois fórceps. Um mal-uso dos instrumentos afetou um nervo facial que lhe daria uma deformação no rosto que o acompanha por toda a vida.

Após uma infância e uma adolescência difícil, período no qual chegou a trabalhar de cabelereiro e ir para uma escola para jovens problemáticos, Stallone conseguiu estudar artes dramáticas Leysin American School, universidade no vilarejo de Leysin na Suiça. Mas ao voltar para a América, Stallone nunca se graduou, preferindo ir tentar a vida de roteirista em Hollywood.

Só que suas primeiras tentativas foram fracassadas e, durante um período difícil no qual fora despejado, Stallone acabou conseguindo o seu primeiro papel, uma participação no filme pornô softcore Italian Stallion – que se chamava originalmente The Party at Kitty and Stud's, mas mudou de nome e de edição quando o ator atingiu o estrelato.

Esse sucesso demorou a aparecer. Antes, fez diversos papéis menores em filmes pouco expressivos. Sua vida estava longe de ser fácil, e a carreira no cinema tinha tudo para terminar de maneira melancólica quando o ator teve uma epifania durante luta entre Muhammad Ali e o pouco conhecido Chuck Wepner, em 1975.

No combate, Wepner conseguiu levar o poderoso Muhammad Ali (que já tinha derrotado até o Superman) à lona e engrossou até o último assalto, quando Ali finalmente venceu. O enredo emocionante do duelo serviu de inspiração para Stallone, que logo em seguida escreveu furiosamente e sem parar, por três dias, o roteiro de Rocky – Um Lutador.


Aí Stallone começou uma nova luta a de conseguir produzir e estrelar o filme. Muitos produtores se interessaram pelo longa, mas não aceitavam Stallone no papel principal, preferindo astros já em evidência. Mas o velho Sly não aceitou, recusando imensas somas de dinheiro com a ideia fixa de ele mesmo ser o Rocky.

As produtoras Robert Chartoff - Irwin Winkler e United Artists acreditaram no projeto e tiveram sucesso: 10 indicações ao Oscar, inclusive duas para Stallone para o seu roteiro e atuação, e 3 vitórias, com destaque para a de melhor filme de 1976.

Aí o caminho já estava aberto para Stallone fazer o que faz de melhor, socar, lutar e atirar no cinema. Mesmo assim, primeiro ele apostou em produções que tivessem algum conteúdo dramático, no qual não foi muito bem sucedido com o público. Então Stallone parou de tentar inovar e estrelou e dirigiu Rocky 2, um sucesso milionário.


A carreira de Stallone é repleta de momentos em que ele tenta sair do estereótipo de brutamontes e busca dirigir, escrever e atuar em filmes dramáticos alternados com outros em que ele abraça sua natureza de ator de filmes de ação.

Dessa maneira, nos anos 80, Stallone até tentou dirigir algumas produções, mas acabou se envolvendo mais com longas de ação de propaganda anti-comunista. A série Rambo é o maior exemplo disso. Enquanto o primeiro, fiel ao livro First Blood de David Morrell, mostrava as mazelas psicológicas da guerra, o segundo  e o terceiro preferia mostrar Rambo envolvido com a Guerra Fria.


Até Rocky Balboa participou da perna final da Guerra Fria, enfrentando Ivan Drago em território soviético, vestido com um calção estampando a bandeira dos EUA em Rocky 4.

Os anos 90 começaram de maneira melancólica para os fãs de Stallone com o horrível Rocky 5. O ator, bem como todo o gênero de cinema de ação, entraria em declínio pelos próximos 15 anos, amargando fracassos como Juiz Dredd (foto) e Alta Velocidade e/ou projetos que se mostraram frustrantes para crítica e público, como Cop Land.



Então Stallone resolveu voltar aquilo que fazia de melhor: Rocky e Rambo, com o emocionante Rocky Balboa de 2006 e o fraco Rambo 4, de 2008. Só que esses dois projetos tiveram um efeito colateral que foi colocar Stallone novamente em evidência em Hollywood.

Na mesma época, o diretor Quentin Tarantino dava declarações que tinha a ideia de fazer um filme de ação reunindo diversos atores do gênero. Tarantino abandonou o tema no ar e Stallone se apropriou dele para fazer o seu Mercenários, com nada menos que o próprio Sylvester Stallone, Jason Statham, Jet Li, Dolph Lundgren e Mickey Rourke, deixando claro que o lugar do velho Sly é nos filmes de ação.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Estreias da Semana


400contra1 – Uma História do Crime Organizado — Como surgiu o Comando Vermelho.

A Origem (Inception) — Sua mente é a cena do crime.

Meu Malvado Favorito (Despicable Me) — Super-mau. Super-pai.

X Quando Me Apaixono (Then She Found Me) — Uma mulher completmente moderna em uma crise completamente moderna.


X estreia apenas em São Paulo

Meu Malvado Favorito



Sinopse: O maior supervilão da história, Gru, tem seu posto ameaçado por um novo malvado no pedaço. Para voltar por cima, ele deseja pôr em prática um antigo plano: roubar a Lua. Para isso, ele precisa de um raio encolhedor, que está em posse do novo supervilão. As únicas pessoas que entram na fortaleza do novo criminoso são três orfãs que vendem biscoitos. Gru, então, resolve adotá-las.


Ficha Técnica
Meu Malvado Favorito (Despicable Me)
Direção: Pierre Coffin, Chris Renaud
Roteiro: Ken Daurio, Cinco Paul
Elenco: Steve Carell, Jason Segel, Russell Brand, Julie Andrews, Will Arnett, Kristen Wiig
Duração: 95 minutos
País: EUA


por Flávia Yacubian

(Spoilerônetro: trailer)

Meu Malvado Favorito (Despicable Me) é  a nova animação 3D que chega às telas de cinema brasileiras. Com referências a diversos outros filmes infantis, mas principalmente a Willie Wonka (o vilão com uma infância triste, os ajudantes barulhentos e dedicados...), a fita é diversão garantida para crianças e adultos. Os adultos aproveitarão o humor negro e sarcástico de muitas cenas e essas referências mencionadas acima, enquanto as crianças se identificarão com as meninas espertas e rirão das piadinhas dos Minions (os ajudantes). Ambos, pais e filhos, se comoverão com os momentos emocionantes.

Essa combinação de histórias para crianças com atrativos para adultos já é a praxe da animação hollywoodiana, mas a cada filme, pitadas de inovação continuam a renovar o interesse de todo o público. Além de piadas mais “malvadas” para os marmanjos, todos vão gostar também do uso do 3D, divertidíssimo para os pimpolhos e não cansativo para os mais velhos e não muito afeiçoados a essas novidades.

Outro ponto positivo é  a trilha sonora, produzida pelo rapper Pharrell Williams, ou seja, com muito rap, um pouco de funk e músicas que dão um toque mais cômico, como “Sweet Home Alabama”, do Lynyrd Skynyrd. Inovativa, combina com o filme e se diferencia de Shrek, por exemplo, que insiste no pop/rock.

Quanto à dublagem, a cópia legendada ganha as vozes de um elenco cômico de alto nível: Steve Carell, Jason Segel, Russell Brand, Will Arnett, Julie Andrews e outros mais. Na versão brasileira, os adultos ganham mais um presente, o dublador do vilão Gru se inspirou em um político brasileiro muito do malvado...

Diversão garantida!


quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Quando Me Apaixono



Sinopse: A vida de April não está fácil. Em razão de poucos dias, ela perdeu a mãe adotiva e foi abandonada pelo marido. Aos 39 anos de idade, resta-lhe pouco tempo para realizar o sonho da maternidade. Para complicar ainda mais a situação, sua mãe biológica quer fazer contato.


Ficha Técnica
Quando Me Apaixono (Then She Found Me)
Direção: Helen Hunt
Roteiro: Alice Arlen, Victor Levin, Helen Hunt
Elenco: Helen Hunt, Bette Midler, Colin Firth, Matthew Broderick, Ben Shenkman
Duração: 100 minutos
País: USA


Pequenas superações
 por Edu Fernandes

(Spoilerômetro: trailer)

Como se percebe pela sinopse, Quando Me Apaixono (Then She Found Me) traz uma protagonista com numerosos problemas em sua vida. Ela tem de conciliar muitas coisas ao mesmo tempo e, com isso, o espectador lhe dá algum crédito para cometer erros.

April vai cair no gosto de quem procura personagens com profundidade e complexidade acima da média. Por outro lado, com conflitos válidos e um objetivo nobre – ser mãe –, não é necessário fazer muita força para torcer por ela.

O tema central do filme é a adoção, mas a distribuidora brasileira resolveu apelar na escolha do título nacional (originalmente, pode ser traduzido como “Então Ela Me Encontrou”). Com isso, a fita parece um romance açucarado. Quando Me Apaixono é um filme feminino, mas antes de tudo trata-se de um drama. Enganar o cliente nunca é bacana.

Essa produção é a estreia da atriz Helen Hunt (Bobby) na direção – ela também interpreta April. Helen não ousa demais nos enquadramentos e há uma preocupação de amenizar a fita com alguns respiros no andamento.

Canções leves fazem parte da trilha. Essa seleção sonora é mais uma tática para que a grande quantidade de problemas da personagem principal não acabe se colocando a frente da mensagem a ser transmitida.


terça-feira, 3 de agosto de 2010

400contra1 – Uma História do Crime Organizado



Sinopse: Willian tem diversas passagens pela prisão, onde conhece os militantes contra a ditadura. Ele e seus colegas lutam por ter direitos iguais aos demais presos. Assim nasce o Comando Vermelho



Ficha Técnica
400contra1 – Uma História do Crime Organizado 
Direção: Caco Souza
Roteiro: Victor Navas
Elenco: Daniel de Oliveira, Daniela Escobar, Fabrício Boliveira, Branca Messina, Lui Mendes
Duração: 98 minutos
País: Brasil


Institucional do crime organizado
 por Edu Fernandes

(Spoierômetro: )

400contra1 – Uma História do Crime Organizado é mais um filme nacional sobre a violência urbana. O pior é que qualquer pessoa que lê as páginas policiais dos jornais já se sabe o final antes de começar a sessão. O desafio é trazer frescor para uma produção que por si só não traz atrativos diferenciados.
A opção encontrada foi de contar a história de forma não-linear, de modo que o espectador construa a linha do tempo como um quebra-cabeça cronológico. Com isso, a sequência do assalto a banco que aconteceu em 1980 fica diluída no decorrer do filme e se perde a oportunidade de se realizar uma cena marcante.

Com tantas idas e vindas, o enredo fica muito confuso. A falta de preocupação por parte da maquiagem de envelhecer o aspecto dos atores só colabora para o caos. Passam-se 10 anos e alguns personagens não mudam sequer o penteado, especialmente a advogada interpretada por Bruna Messina (Olhos Azuis).

Daniel de Oliveira (Zuzu Angel) traz uma atuação muito irregular. Enquanto na tela ele realmente convence como o bandido William, a locução feita por ele está muito ruim. Em alguns momentos ele tenta entrar no personagem usando apenas a voz e parece estar brincando.

Muitos filmes nacionais preocupam-se em não vangloriar demais os bandidos-heróis. 400contra1 não tem esse raciocínio, o que é deplorável. O filme acaba tornando-se uma peça publicitária do Comando Vermelho – algo nada desejável para o bem da sociedade.


Top Bilheterias

Confira o ranking nacional de bilheterias:

1. Shrek para Sempre
2. Salt
3. Encontro Explosivo
4. A Saga Crepúsculo: Eclipse
5. O Bem Amado
6. Toy Story 3
7. Predadores
8. Uma Noite em 67
9. O Pequeno Nicolau
10. Ponyo – Uma Amizade que Veio do Mar


# estreias


Conforme o previsto, o reinado de Shrek manteve-se intacto, mesmo com a agressiva campanha de divulgação do filme de ação estrelado por Angelina Jolie. No entanto, com um roteiro criativo e um elenco impressionante, A Origem deve facilmente assumir a liderança na próxima semana.

Entre as outras estreias, o documentário nacional sobre o Festival da MPB teve uma ótima abertura, indo mais alto do que a animação japonesa que demorou dois anos para estrear no Brasil.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Agenda SP: Gângsteres X Caubóis

A mostra Gângsteres X Caubóis acontece no Centro Cultural São Paulo (Av. Vergueiro, 1.000 – Paraíso). As sessões são gratuiras e acontecem de 3 a 19 de agosto. Para assistir aos filmes é necessário retirar ingresso uma hora antes de cada sessão.


Programação

Os Violentos Vão para o Inferno
Dia 3, 16h.
Dia 14, 18h


Os Indomáveis
Dia 3, 18h.
Dia 14, 16h

Scarface
Dias 3 e 14, 20h

Era Uma Vez no Oeste
Dia 4, 16h

Era Uma Vez na América
Dia 4, 19h

Eleição – O Submundo do Poder
Dias 5 e 17, 16h

Eleição 2 – A Tríade
Dias 5 e 17, 18h

Os Invencíveis
Dias 5 e 17, 20h


Appaloosa – Uma Cidade Sem Lei
Dia 6, 16h.
Dia 15, 20h

A Very British Gangster
Dia 6, 18h.
Dia 15, 16h

O Segredo de Brokeback Mountain
Dia 6, 20h.
Dia 15, 18h

Senhores do Crime
Dia 7, 16h.
Dia 11, 18h


Os Donos da Noite
Dia 7, 18h.
Dia 11, 16h

O Assassinato de Jesse James pelo Covarde Robert Ford
Dias 7 e 11, 20h

Inimigo Público nº 1: Instinto de Morte – Parte 1
Dias 8 e 12, 16h

Inimigo Público nº 1: Instinto de Morte – Parte 2
Dias 8 e 12, 18h20

Marcas da Violência
Dias 8 e 12, 20h40

O Samurai
Dia 10, 16h.
Dia 18, 20h

Ghost Dog – O Caminho do Samurai
Dia 10, 18h.
Dia 18, 16h

Dead Man
Dia 10, 20h.
Dia 18, 18h

Os Imperdoáveis
Dias 13 e 19, 16h

Onde Os Fracos Não têm Vez
Dias 13 e 19, 18h20

Gomorra
Dias 13 e 19, 20h30