Sinopse: Michael Oher era um jovem desabrigado e traumatizado. Ele é aceito em uma escola cristã por causa de seu porte físico, ideal para jogar futebol americano. Michael consegue se tornar um atleta profissional graças a uma família rica que o adotou.
Ficha Técnica
Um Sonho Possível (The Blind Side)
Roteiro e Direção: John Lee Hancock
Elenco: Sandra Bullock, Tim McGraw, Quinton Aaron, Jae Head, Lily Collins
Duração: 128 minutos
Pretexto esportivo
por Edu Fernandes
(Spoilerômetro: •)
O título original de Um Sonho Possível (The Blind Side) pode ser traduzido como “O Lado Cego”, em uma alusão ao posicionamento do personagem principal quando participa de um jogo de futebol americano (left tackle, protegendo o lado cego do lançador). O livro que inspirou o roteiro conta a mudança da importância dessa posição no esporte e a jornada de Michael Oher, de desabrigado até astro esportivo. O filme foca-se apenas na segunda parte, deixando o futebol americano funcionara apenas como cenário e não como tema. Graças a isso, a produção tem um apelo mais global.
Para gostar da fita não é necessário saber as regras do esporte, para facilitar a vida do leitor é necessário saber apenas que a função de Oher é não deixar que os adversários derrubem o lançador de seu time. No geral, trata-se de uma história de solidariedade e de união familiar, passando por cima dos laços de sangue.
Entre os Tuohy, o pequeno SJ rouba a cena e funciona como ponto cômico. O menino é muito engraçado e ao mesmo tempo a ligação entre ele e seu novo irmão mais velho convence e emociona. Apesar do trailer ser muito mais apelativo do que o filme em si, momentos tocantes se fazem presentes na tela.
Sandra Bullock (A Proposta) parece ter nascido para o papel de Leigh Anne, retratando muito bem a madame dondoca de temperamento difícil e personalidade forte. Uma característica importante dessa personagem é o fato de reservar-se nos momentos de forte emoção, para não demonstrar fragilidade em público. Por saber dosar muito bem a sutiliza que demanda tal traço, ela merece os elogios que recebe por seu trabalho.
Nossa que cartaz feio!
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