segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Cine-restrospectiva 2010: Janeiro
O dia 1 de janeiro já se tornou uma data consagrada para lançamentos de filmes nacionais. Em 2008 e 2009 estrearam nesse exato dia duas produções brasileiras que depois se tornariam grandes sucessos de bilheteria: Meu Nome não É Johnny e Se Eu Fosse Você 2. Apostando nessa fórmula, Lula – O Filho do Brasil queria arrebentar em quantidades de ingressos.
A cinebiografia do Presidente chegou aos cinemas cercada de polêmica por 2010 ser um ano eleitoral e com expectativa de mais de 5 milhões de espectadores. Com a cafonice da direção de Fábio Barreto e um roteiro sem unidade narrativa, Lula – O Filho do Brasil suou para conseguir perto de um quinto dessa projeção.
O começo do ano também é marcado pela estreia de títulos que mais adiante estarão presentes nas principais premiações do cinema, como o Globo de Ouro e Oscar. Nesse sentido, a comédia de Jason Reitman Amor sem Escalas e o drama real de Clint Eastwood Invictus são os exemplos do mês. Reitman reafirma sua proposta de cinema com seu filme e Clint continua impecável.
Outras comédias marcaram o circuito de cinema em janeiro e aproveitaram temas que fazem sucesso em outros gênero. Zumbilândia faz piada com os mortos-vivos e apresentou para o mundo Jesse Eisenberg.
Enquanto isso, Sherlock Holmes pega carona na boa fase de Robert Downey Jr. e não deixa dúvidas para os fãs do seriado House de onde vem a inspiração para o médico sarcástico.
Não são só de risadas que se faz a magia do cinema. Muitos espectadores se entregaram às lágrimas com Onde Vivem os Monstros, de Spike Jonze, e sua história cheia de emoção e imaginação.
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