quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Solomon Kane – O Caçador de Demônios



Sinopse: Solomon Kane faz um voto de não-violência para evitar que sua alma seja condenada ao Inferno, mas o mundo em que vive está devastado, por causa de um tirano que escraviza o povo.


Ficha Técnica
Solomon Kane – O Caçador de Demônios (Solomon Kane)
Roteiro e Direção: Michael J. Bassett
Elenco: James Purefoy, Max von Sydow, Rachel Hurd-Wood, Patrick Hurd-Wood, Pete Postlethwaite, Alice Krige, Anthony Wilks, Samuel Roukin
Duração: 104 minutos
País: França, República Tcheca, Reino Unido


Na média
 por Edu Fernandes

(Spoilerômetro: )

Na primeira sequência de Solomon Kane – O Caçador de Demônios (Solomon Kane), o protagonista é apresentado como um guerreiro experiente. Ele é tão competente no que faz que o próprio Demônio encomenda a alma dele. Para escapar do Inferno, o herói faz um voto de não-volência e coloca o fim em sua carreira.

O espectador que foi assistir a um filme de ação sabe que em algum momento esse código de conduta será posto à prova e Solomon voltará a participar de batalhas sangrentas. O problema é que esse ponto de virada demora a acontecer e o filme ganha uma barriga narrativa. Depois do marasmo, o fã do personagem poderá conferir combates violentos que envolvem lâminas e tiros.

Solomon Kane foi criado por Robert E. Howard, que também é “pai” de Conan e Red Sonja. Para quem acompanha a obra dele, há algumas referências leves no roteiro. Mesmo assim, marinheiros de primeira viagem no universo de Howard não ficarão perdidos.

Apesar de se passar no século XVII, Solomon Kane – O Caçador de Demônios  é ambientado em um mundo que pode ser classificado como medieval fantástico. No entanto, o nível de magia desse mundo é bem baixo, menor até do que a Terramédia de Tolkien. Portanto, as batalhas são quase todas travadas entre seres humanos, sem criaturas fantásticas zanzando por todo canto.

O interessante do universo em que a trama se desenvolve está no fato de coexistirem a fé cristã ao lado da magia do folclore europeu. A forma como essas duas crenças convivem é bem retratado no roteiro em breves falas dos personagens.

Para ajudar o leitor que curte filmes do mesmo gênero de Solomon Kane, a melhor avaliação é situá-lo entre seus iguais. A nova fita não chega a empolgar como a trilogia O Senhor dos Anéis, mas também não decepciona como Eragon.


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