Sinopse: Olívia Torres é a protagonista Priscila, de 16 anos, que se vê pela primeira vez sozinha em casa: a mãe viajou e vai passar 20 dias fora. É nesse curto espaço de tempo que sua vida passa por grandes mudanças e diversas “primeiras vezes” acontecem.
Ficha Técnica
DesenrolaDireção: Rosane Svartman
Roteiro: Rosane Svartman, Juliana Lins
Elenco: Olivia Torres, Lucas Salles, Juliana Paiva, Kayky Brito, Marcelo Novaes, Letícia Spiller, Pedro Bial
Duração: 90 minutos
País: Brasil
por Daniel Kroll
(Spoilerômetro: •)
Escrito para um publico jovem, o filme retrata a vida sexual iniciante de uma garota de 16 anos. Totalmente narrado em primeira pessoa, ele força uma identificação do publico com a heroína do filme, ou poderia até dizer a princesa em busca do príncipe encantado. Aí se encaixa o famoso clichê dela achar ser uma pessoa (o garoto mais velho e galã) e ser outra (não darei mais spoilers).
Na parte técnica o filme é bem feito, seguindo o padrão Globo Filmes, porem isso para mim se torna um problema. Toda a parte criativa fica engessada, deixando o longa com cara de um episódio comprido de Malhação, só que um pouco mais arrumado.
A escolha do elenco para os personagens principais foi muito bem feita, foram usados atores e atrizes da idade dos personagens, diferente de alguns filmes onde usam maiores de 18 anos para interpretar menores de idade para falar da sexualidade do adolescente. Mas sempre com atenção e respeito.
O mundo utópico criado pela direção do filme e a qualidade técnica, aliado a um roteiro claramente escrito pelos moldes de um sexólogo moderno atingem o publico alvo de uma maneira comercial. No entanto deixa-se de lado a importância do cinema como meio de reflexão, principalmente na hora de tratar de assuntos polêmicos que merecem ser discutidos.
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