Spoilerômetro: • (?)
A teoria do caos exemplifica que o bater de asas de uma borboleta pode causar um tsunami do outro lado do planeta. Essa sensação de reação em cadeia permeia os personagens de 3 Mundos (Trois mondes).
Os três universos sociais distintos aos quais o título do filme se remete são unidos por um acidente automobilístico. Em uma noite, um grupo de amigos guia um carro em alta velocidade e atropela um homem. Antes de saber o estado do acidentado, eles fogem sem prestar socorro.
Por mais que tente, não consegue escapar de seu passado ou controlar eu futuro. Ele tenta não envolver seu amigos de longa data na confusão e também deixa sua mãe isolada de sua vida presente, bem diferente da simplicidade a qual ela está habituada.
Sua esposa (Arta Dobroshi, de O Silêncio de Lorna) passa por dificuldade com sua ausência e não pode largar o trabalho. Ela está interessada em encontrar o responsável por deixar seu marido nessa condição.
Ela representa o cidadão francês médio, que não consegue pensar em assuntos como imigração ilegal de forma humana até se encontrar pessoalmente envolvido com o tema.
No filme, o que se percebe é que essas separações sociais tendem a ser negativas para todos. Prova de um roteiro bem construído que nos oferece muito o que refletir.
Direção: Catherine Corsini
Roteiro: Catherine Corsini, Benoit Graffin
Elenco: Raphaël Personnaz, Clotilde Hesme, Arta Dobroshi, Reda Kateb, Alban Aumard, Adèle Haenel, Jean-Pierre Malo, Laurent Capelluto, Rasha Bukvic
Duração: 101 minutos
País: França
Nota: 7
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