sábado, 8 de outubro de 2011

Os Três Mosqueteiros: Vamos fazer uma franquia?

 por Edu Fernandes 

Spoilerômetro: (?)


Longe da simplicidade de uma câmera na mão e uma ideia na cabeça, fazer uma franquia cinematográfica requer um maior planejamento. Uma aula de como fazer isso está em Os Três Mosqueteiros (The Three Musketeers).

Como um primeiro passo, seleciona-se uma história com a qual o público médio está um pouco familiarizada. O romance de Alexandres Dumas, sobre guerreiros que devem impedir a concretização de uma conspiração que ameaça o trono francês, serve como pretexto para se produzir um filme que claramente quer fisgar os fãs de Jack Sparrow, da série Piratas do Caribe.

A seguir, é necessário escalar atores conhecidos para ilustrar os pôsteres e atrair mais espectadores. Em Os Três Mosqueteiros, as maiores estrelas estão em papeis secundários, como Milla Jojovich (Dois Homens em Fúria), Orlando Bloom (Nova York, Eu Te Amo) e Christoph Waltz (Besouro Verde).



Para potencializar o lucro, é decidido que o filme será lançado em 3D. Com as recepções negativas de títulos convertidos para a estereoscopia em pós-produção (Fúria de Titãs e As Viagens de Gulliver), investe-se na captação de imagens em 3D. O diretor Paul W.S. Anderson já se mostrou capaz de de entregar bons efeitos tridimensionais em Residente Evil 4.

Com esse objetivo de transformar a aventura de Athos, Porthos, Aramis e D'Artagnan em uma franquia, o desfecho de Os Três Mosqueteiros deixa claros ganchos para uma continuação. Com personagens carismáticos e bem diferentes entre si, é possível acreditar que em um par de anos veremos a concretização desse plano.






Os Três Mosqueteiros (The Three Musketeers)
Direção: Paul W.S. Anderson
Roteiro: Alex Litvak, Andrew Davies
Elenco: Milla Jovovich, Logan Lerman, Ray Stevenson, Orlando Bloom, Matthew Macfadyen, Luke Evans, Christoph Waltz, Mads Mikkelsen
Duração: 110 minutos
País: Alemanha, França, Reino Unido, EUA

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