Sinopse: Mostra de filmes independentes, normalmente feitos com recursos escassos.
Ficha Técnica
Cinema de Bordas 2011
Curadoria: Bernadette Lyra, Gelson Santana e Laura Cánepa
Data: de 19 a 24 de abril
Local: Itaú Cultural (São Paulo)
Quanto: Entrada franca
Amor pelo cinema em estado bruto
por Edu FernandesSpoilerômetro: •
Na noite de terça-feira (19) iniciou-se a terceira edição do Cinema de Bordas, mostra de filmes produzidos de maneira independentes pelos quatro cantos do Brasil. Na cerimônia de abertura, os curadores Bernadette Lyra, Gelson Santana e Laura Cánepa deram uma pequena palestra sobre o que é o Cinema de Bordas e o histórico do evento.
Depois foi a vez de conferir um pouco da produção desse tipo tão peculiar de cinema.
A primeira atração da noite foi um teaser de A Noite do Chupacabras, longa de Rodrigo Aragão (Mangue Negro) que ainda está em pós-produção. Foram mostradas algumas cenas do filme, um pouco dos bastidores e o trailer do longa.
Os efeitos especiais de maquiagem que tanto impressionavam em seu trabalho anterior continuam sendo a grande atração de A Noite dos Chupacabras – a fantasia do monstro também está muito boa. Muito sangue e cenas engraçadas são os principais ingredientes do filme.
O primeiro curta a ser exibido foi Estranha, de Joel Caetano. Na história que mistura um pouco de mistério com muito sadismo, novamente os efeitos de maquiagem são explorados. Joel ousa em paralelismos entre carícias e agressões, o que já vale o filme.
As risadas repetitivas de uma das personagens estabelece uma marcação cômica e de linguagem. As tais gargalhadas também são o elo entre o mundo lisérgico e as durezas do mundo real.
Em A Paixão dos Mortos, de Coffin Souza, a ousadia está na estrutura do filme, totalmente feito por fotos estáticas e em preto e branco (apesar da imagem acima ser colorida). Montagem paralela e trilha interessante são os pontos altos do curta catarinense.
Para terminar a noite de suspense e humor, o curta de um minuto Mindinho, de Bruno Pinaud, rendeu boas risadas da plateia presente. Ele usa grafismos para engrandecer uma piada que poderia ser bem sem graça se fosse mal contada. Felizmente o oposto acontece.
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