Spoilerômetro: • (?)
Para a seleção abaixo, foram considerados apenas os filmes nacionais que entraram em cartaz comercialmente em 2013. Aqueles vistos durante o ano em festivais serão considerados apenas quando acontecerem seus lançamentos comerciais.
1. O Som ao Redor
O longa de Kleber Mendonça é tido por muitos como um dos mais importantes realizados no Brasil nos últimos anos. Isso porque consegue aglutinar em seu roteiro uma série de questões pertinentes no contexto de um país que cresce e se moderniza de forma rápida e desorganizada ao mesmo tempo em que uma parcela da sociedade se apega a valores ultrapassados.
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Texto: Filme recebe aplausos no meio da sessão no Festival do Rio (SaraivaConteúdo)
O filme de Hilton Lacerda tem um quê de Dzi Croquettes, com números musicais estupendos. O elenco está inspirado pela proposta rica do roteiro, que traz um amor homossexual no declínio da ditadura militar.
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Texto: Filme premiado em Gramado é bem recebido (GQ)
O pódio é formado por longas de estreantes, o que dá esperança de um futuro cada vez melhor ao nosso cinema. Nessa mistura de ficcional com documental, temos a chance de nos aproximarmos dos personagens e do universo no qual vivem.
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Entrevista: Filme mostra cotidiano de bailarinos que ocuparam casarão no RJ (SaraivaConteúdo)
De forma crua e pessoal, o diretor Cristiano Burlan mostra um reencontro com suas origens, explorando a dose emotiva na medida correta. Com esse conflito íntimo, temos uma retrato macroscópico da juventude desesperançada das periferias brasileiras.
Enquanto muitas produções alcançam grandes bilheterias copiando fórmulas hollywoodianas, esse filme estampa o humor tipicamente cearense. Além desse tributo merecido, há a cinefilia romântica do protagonista que laça o espectador nas cenas mais dramáticas.
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Crítica do filme (BRCine)
A elite vista em O Som ao Redor, que se agarra às segregações, é a mesma que impõe às crianças sua versão da História do Brasil, que valoriza homens responsáveis por genocídios. A animação usa uma pegada de aventura e romance para contar um outro lado da História, pelos olhos dos que lutaram para diminuir desigualdades.
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Texto: Diretor diz “admirar os animadores” (SaraivaConteúdo)
Vídeo: Luiz Bolognesi e Selton Mello falam sobre filme (SaraivaConteúdo)
Com um roteiro de viés psicológico, o filme analisa cicatrizes profundas deixadas pela ditadura militar.. Denise Fraga em ótimo desempenho nos guia por dilemas éticos e políticos em uma obra corajosa e de personalidade.
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Crítica do filme (BRCine)
Três histórias que estampariam noticiários sensacionalistas são retratadas de forma humana pela fita de Caetano Gotardo. A proposta garante que as tramas fiquem na cabeça do público. No noticiário, seriam rapidamente esquecidas e substituídas por outros absurdos do mundo cão.
A canção de Chico Buarque é o estopim para a jornada de uma mulher abandonada. Graças a uma edição cirúrgica, o filme atinge o delicado equilíbrio entre revelar sua história com coerência e deixar lacunas para que o espectador se aproprie.
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Vídeo: Emotividade em canção (SaraivaConteúdo)
As maiores bilheterias no cinema nacional são para as produções da Globo Filmes, que contam com um aparato midiático, atores famosos no elenco e fórmulas simplórias no roteiro. O melhor produto da casa em 2013 é uma comédia despretensiosa, com diálogos ágeis e um leve crítica social no pano de fundo.
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