Spoilerômetro: • (?)
Em 2003, o dançarino Li Cunxin publicou uma autobiografia na qual relata como saiu de uma infância camponesa no interior da China até alcançar a fama em uma companhia de balé no Texas.
Poucos anos depois, a adaptação cinematográfica de O Último Dançarino de Mao (Mao's Last Dancer) chegou aos cinemas. No filme, o bailarino Chi Cao foi escolhido pelo próprio Li Cunxin para interpretá-lo. Essa determinação é a primeira evidência de que o envolvimento emocional influenciou a realização da fita.
A direção de Bruce Beresford (Risco Duplo) também está pautada nessa ênfase emotiva. As cenas de dança querem impressionar o público e os diálogos nos momentos de conflito pretendem fazer aflorar fortes sensações.
Se o espectador não conseguir se conectar com essa aura emotiva, assistir a O Último Dançarino de Mao pode se transformar em uma experiência negativa. O aconselhável é que se veja o panorama geral e tentar não reparar nos pequenos deslizes nos detalhes.
Para quem tem um olhar mais racional será difícil perdoar alguns enquadramentos-clichês e os paralelismos didáticos, especialmente quando se compara o comunismo chinês com o sonho americano. Para curtir o filme é necessário focar-se na beleza de sua coreografia (na narrativa e nas imagens) e deixar de lado alguns dançarinos que erram seus passos.
O Último Dançarino de Mao (Mao's Last Dancer)
Direção: Bruce Beresford
Roteiro: Jan Sardi
Elenco: Chi Cao, Bruce Greenwood, Kyle MacLachlan, Amanda Schull
Duração: 117 min
País: Austrália
Nota: 4
Parece bem diferente Edu. Gostei da dica.
ResponderExcluirEspero que você goste, farzat.
ResponderExcluirObrigado pela visita!