Spoilerômetro: • (?)
O cinema é uma obra coletiva. Portanto, o resultado final de um filme é a soma de muitos esforços e fatores. Os fãs do livro A Culpa É das Estrelas especulam se a transformação das páginas em cenas projetadas na tela foi triunfante. Com esse público em mente (e também para quem não conhece o livro), vamos dissecar a receita do filme A Culpa É das Estrelas.
A história
Hazel (Shailene Woodley, de Os Descendentes) é uma jovem que luta contra o câncer no pulmão. Em um grupo de apoio para pacientes, ela conhece Gus (Ansel Elgort, de Carrie, a Estranha) e um encantamento instantâneo nasce entre os dois. O moço venceu sua batalha contra a doença, o que lhe custou parte da perna.
Gus joga seu charme para conquistar o coração de Hazel, mas a garota acha que é melhor ater-se na amizade. Ela teme que sua doença terminal só faça mal a Gus depois que morrer, mas o rapaz persiste em seus empenhos.
Assim como Gus em relação a Hazel, a criação do escritor John Green tem muitos elementos para seduzir o leitor. O amor juvenil, de preferência aquele que nasce apenas com um olhar, é um forte ponto de partida para esse flerte. O sucesso da franquia Crepúsculo (2008-2012) é a prova do impacto desse sentimento na literatura e no cinema.
Um fator a ser considerado é a presença do câncer no enredo, como um constante lembrete da finitude da vida e um catalisador da urgência dos personagens. Histórias de amor entre pacientes com câncer são recorrentes e emocionantes, seja entre jovens como em Inquietos ou entre adultos em Tudo por Amor (1991).
Os atores
O amor juvenil é um bom ponto de partida, mas que não chega longe sem os atores certos para comover. Em A Culpa É das Estrelas, os responsáveis por essa missão são famosos e talentosos.
Há anos que Shailene Woodley é apontada como uma estrela em ascensão. No entanto, a concretização das previsões só se deu mais recentemente. Depois da elogiada participação em Os Descendentes, ela estava escalada para viver Mary Jane Watson em O Espetacular Homem-Aranha, mas suas cenas foram cortadas na versão final.
A atriz só voltou a chamar atenção quando assumiu o posto de protagonista em Divergente, outra adaptação cinematográfica de literatura juvenil. Com os bons resultados nas bilheterias, Shailene tem trabalho garantido até 2017, quanto está programada a estreia do último filme da franquia.
Quem também está comprometido com Divergente é Ansel Elgort, no papel dor irmão da protagonista, mas sua carreira no cinema é mais recente do que da parceira de cena. Portanto, A Culpa É das Estrelas tem um casal formado por dois atores em carreiras promissoras, o que é mais um aspecto positivo.
A emoção
Há temas emocionantes e atores determinados. Para garantir a emotividade máxima, o filme conta com uma trilha musical escolhida a dedo, que inclui Bon Iver e Ed Sheeran, entre outros.
Nesse sentido, outro recurso explorado são as falas. Mensagens encorajadoras com uma boa dose de consciência do destino que aguarda os personagens temperam os diálogos. No fim, o resultado é altamente lacrimogênio. OK? OK.
O cinema é uma obra coletiva. Portanto, o resultado final de um filme é a soma de muitos esforços e fatores. Os fãs do livro A Culpa É das Estrelas especulam se a transformação das páginas em cenas projetadas na tela foi triunfante. Com esse público em mente (e também para quem não conhece o livro), vamos dissecar a receita do filme A Culpa É das Estrelas.
A história
Hazel (Shailene Woodley, de Os Descendentes) é uma jovem que luta contra o câncer no pulmão. Em um grupo de apoio para pacientes, ela conhece Gus (Ansel Elgort, de Carrie, a Estranha) e um encantamento instantâneo nasce entre os dois. O moço venceu sua batalha contra a doença, o que lhe custou parte da perna.
Gus joga seu charme para conquistar o coração de Hazel, mas a garota acha que é melhor ater-se na amizade. Ela teme que sua doença terminal só faça mal a Gus depois que morrer, mas o rapaz persiste em seus empenhos.
Assim como Gus em relação a Hazel, a criação do escritor John Green tem muitos elementos para seduzir o leitor. O amor juvenil, de preferência aquele que nasce apenas com um olhar, é um forte ponto de partida para esse flerte. O sucesso da franquia Crepúsculo (2008-2012) é a prova do impacto desse sentimento na literatura e no cinema.
Um fator a ser considerado é a presença do câncer no enredo, como um constante lembrete da finitude da vida e um catalisador da urgência dos personagens. Histórias de amor entre pacientes com câncer são recorrentes e emocionantes, seja entre jovens como em Inquietos ou entre adultos em Tudo por Amor (1991).
Os atores
O amor juvenil é um bom ponto de partida, mas que não chega longe sem os atores certos para comover. Em A Culpa É das Estrelas, os responsáveis por essa missão são famosos e talentosos.
Há anos que Shailene Woodley é apontada como uma estrela em ascensão. No entanto, a concretização das previsões só se deu mais recentemente. Depois da elogiada participação em Os Descendentes, ela estava escalada para viver Mary Jane Watson em O Espetacular Homem-Aranha, mas suas cenas foram cortadas na versão final.
A atriz só voltou a chamar atenção quando assumiu o posto de protagonista em Divergente, outra adaptação cinematográfica de literatura juvenil. Com os bons resultados nas bilheterias, Shailene tem trabalho garantido até 2017, quanto está programada a estreia do último filme da franquia.
Quem também está comprometido com Divergente é Ansel Elgort, no papel dor irmão da protagonista, mas sua carreira no cinema é mais recente do que da parceira de cena. Portanto, A Culpa É das Estrelas tem um casal formado por dois atores em carreiras promissoras, o que é mais um aspecto positivo.
A emoção
Há temas emocionantes e atores determinados. Para garantir a emotividade máxima, o filme conta com uma trilha musical escolhida a dedo, que inclui Bon Iver e Ed Sheeran, entre outros.
Nesse sentido, outro recurso explorado são as falas. Mensagens encorajadoras com uma boa dose de consciência do destino que aguarda os personagens temperam os diálogos. No fim, o resultado é altamente lacrimogênio. OK? OK.
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