sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Imagens de Portugal 3

 por Edu Fernandes

Spoilerômetro:  (?)

A Cova

Gravado em um único plano-sequência (sem cortes), o curta acompanha dois irmãos que precisam se desfazer de um cadáver. A decisão de decupagem, com câmera na mão, garante a vibração e a dinâmica da produção.

Por outro lado, a necessidade de manter a tensão o tempo todo torna um dos assassinos em um personagem muito irritante. Ele parece mais preocupado em encher o saco do irmão (e do público) do que em desempenhar sua tarefa.

Direção: Luís Alves
Roteiro: Luís Alves, Rodrigo Almeida e Sousa
Elenco: Ivo Canelas, José Afonso Pimentel, Augusto Portela
Duração: 12 minutos
País: Portugal

Nota: 5

Água Fria

Esse documentário acompanha o hábito português de ir à praia, apesar da água gélida (menos de 10º C) e da areia ser na verdade pequenos pedregulhos. O filme consegue unir férias, tradição e até religiosidade, pois há uma procissão no local.

O problema está no alto teor contemplativo. A opção até combina com a inatividade que reina na praia (de lá e de cá), mas para quem quer apenas ver um filme, os tempos mortos podem ser maçantes.

Roteiro e Direção: Pedro Neves
Elenco: -documentário-
Duração: 14 minutos
País: Portugal

Nota: 4

Assim, Assim

Dois amigos se encontram em um bar para falar da decisão de um deles de ir morar com a namorada. O ouvinte tenta problematizar a situação e encará-la com racionalidade, enquanto o outro mostra romantismo em seu discurso.

A direção é bem conservadores, com vários planos e contraplanos, já que a força do curta está nos diálogos. O maior feito é mostrar a universalidade dos termos abordados, bem como das dúvidas apresentadas pelo personagem. O curta é na verdade um dos cinco episódios do longa de mesmo nome.

Direção: Sérgio Graciano
Roteiro: Pedro Lopes
Elenco: Ivo Canelas, Isabel Abreu, Tomás Alves
Duração: 16 minutos
País: Portugal

Nota: 8


Barba

Os personagens desse curta são homens da caverna, por isso foi impossível não lembrar do brasileiro Da Origem. No entanto, a produção portuguesa usa o tema como uma alegoria para o comportamento do povo de Portugal, muitas vezes resistentes às novidades.

O uso da trilha musical casa com as ações, em cenas irônicas e bem enquadradas. A falha está na longa duração. O terço central do filme só serve para reafirmar ideias que já estavam claras anteriormente. Com isso, o final perde força.

Roteiro e Direção: Paulo Abreu
Elenco: André Gil Mata, Frederico Lobo, Jorge Quintela, Pedro Bastos, Rodrigo Areias
Duração: 22 minutos
País: Portugal

Nota: 5

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Estreias da Semana

 por Edu Fernandes

Spoilerômetro:  (?)


As Aventuras de Pi

Depois de passado o frenesi pelo 3D causado pelo sucesso de Avatar, podemos finalmente ver filmes que usam essa tecnologia para ajudar na narrativa. O mais novo cineasta de renome a tentar a sorte na estereoscopia é Ang Lee (Aconteceu em Woodstock). O resultado é muito positivo com um show de belas imagens.

O filme narra a incrível jornada de um jovem indiano (Suraj Sharma) que sobreviveu a um naufrágio. Ele fica preso em um bote salva-vidas com um tigre de Bengala.

As Aventuras de Pi (Life of Pi)
Direção: Ang Lee
Roteiro: David Magee
Elenco: Suraj Sharma, Irrfan Khan, Tabu, Rafe Spall
Duração: 127 minutos
País: EUA, China

Nota: 8

A Filha do Pai

Uma garota engravida do herdeiro de uma família rica. O pai dela acha a situação vergonhosa. Os pais dele não querem aceitar o relacionamento de seu filho com uma moça de origem pobe.

LEIA MAIS:
Mini-crítica do filme, durante o Festival Varilux de Cinema Francês
Visão Estrangeira: Atriz fala sobre seu filme brasileiro favorito (BRCine)

O Impossível

A história real de uma família inglesa que sobreviveu ao tsunami de 2004 é contada de forma pujante. A mãe ferida e o filho mais velho se alojam em um hospital, enquanto o pai e os dois filhos menores ficam nos escombros do hotel em que eles estavam. Cada grupo não sabe da situação do outro e a família teme que não conseguirá mais se juntar.

LEIA MAIS:
Crítica comparativa com A Negociação

A Negociação

Um executivo de respeito quer vender seus negócios para um banco. Para isso, frauda balanços para esconder a real situação financeira das empresas. Suas mentiras não ficam apenas no campo profissional, já que ele mantém uma amante e está envolvido em uma investigação criminal.

LEIA MAIS:
Crítica comparativa com O Impossível


Viúvas

O marido de Elena (Graciela Borges, de Dois Irmãos) morre enquanto estava na companhia de Adela (Valeria Bertuccelli, de Um Namorado para Minha Esposa). Em seu leito de morte, ele pede que a esposa cuide da jovem amante.

Com essa premissa inusitada, o filme argentino ganha ares de cinema francês. Infelizmente o potencial dramático da situação não é explorado com a força que se espera. Há bons momentos, obtidos pelo talento da dupla de atrizes.

Viúvas (Viudas)
Direção: Marcos Carnevale
Roteiro: Marcos Carnevale, Bernarda Pagés
Elenco: Graciela Borges, Valeria Bertuccelli, Rita Cortese, Martín Bossi
Duração: 100 minutos
País: Argentina

Nota: 5

O Impossível X A Negociação: Atores opostos

 por Edu Fernandes

Spoilerômetro:  (?)


Estreiam nesta semana no Brasil dois filmes que poderiam ter passado em brancas nuvens pela temporada de premiações, mas foram salvos por seus protagonistas. Cada um recebeu uma indicação ao Globo de Ouro e só. O interessante é que cada intérprete traça um caminho diferente em seu trabalho.

Em O Impossível (Lo imposible), Naomi Watts (J. Edgar) interpreta a mãe de uma família de sobreviventes do tsunami que abalou o Sudeste Asiático no final de 2004. Severamente ferida, Maria fica isolada com seu filho mais velho (Tom Holland) e ambos acham que os demais membros da família estão mortos.

O desafio da atuação de Naomi está em conciliar muitas emoções fortes, ao mesmo tempo em que convence que sua vida corre risco por causa dos ferimentos. Ela precisa mostrar a dedicação materna e o pesar pelas perdas que acredita ter sofrido. No geral, um personagem pelo qual é fácil de torcer.


Já o caso de Richard Gere (Amelia) em A Negociação (Arbitrage) é totalmente diferente, já que ele interpreta um anti-herói. Robert Miller é um empresário que é a imagem do sucesso: milionário e pai de uma família feliz, ele ainda acha tempo para se dedicar a obras de caridade.

O filme denuncia o jogo de aparências da sociedade capitalista. Na verdade, Robert recorre a fraudes para mascarar as enormes perdas de suas empresas. Seu casamento não está tão bem assim e ele mantém uma amante (Laetitia Casta, de Gainsbourg). Para deixar tudo mais interessante, Miller se envolverá em uma investigação criminal.

O triunfo de Richard Gere é conseguir segurar esse complexo personagem. Não podemos torcer cegamente por ele, mas também não se pode perder o interesse pelo filme. Graças a um roteiro competente defendido por um ator inspirado, a mensagem de A Negociação é transmitida.

O Impossível (Lo imposible)
Direção: Juan Antonio Bayona
Roteiro: Sergio G. Sánchez
Elenco: Naomi Watts, Ewan McGregor, Tom Holland, Samuel Joslin, Oaklee Pendergast
Duração: 114 minutos
País: Espanha

Nota: 7

A Negociação (Arbitrage)
Roteiro e Direção: Nicholas Jarecki
Elenco: Richard Gere, Susan Sarandon, Tim Roth, Brit Marling, Laetitia Casta, Nate Parker
Duração: 107 minutos
País: EUA

Nota: 7

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

O Hobbit: Para fãs

 por Guilherme Kroll

Spoilerômetro:  (?)


Há mais de uma década Peter Jackson lançava sua grandiosa versão de A Sociedade do Anel, a primeira parte da trilogia que forma a saga O Senhor dos Anéis, adaptação do clássico moderno de J. R. R. Tolkien. O sucesso da trilogia de filmes foi imenso, talvez ainda maior que o dos livros, sendo coroado com diversos prêmios Oscar e um público estrondoso.

Bom, todo mundo sabe que, se Hollywood faz milhões com uma trilogia, ela quer dobrar os milhões fazendo mais uma. Então o alvo natural foi adaptar para o cinema o romance O Hobbit, livro que Tolkien escreveu antes de O Senhor dos Anéis e que apresentava a maioria dos conceitos que povoariam seu épico. O único problema é que, enquanto O Senhor dos Anéis é composto por três volumes, O Hobbit é um livro só, mais curto que sua continuação e que caberia perfeitamente em um único longa-metragem.


Mesmo assim, Peter Jackson e a produtora MGM encompridaram a história e lançaram este O Hobbit - Uma Jornada Inesperada (The Hobbit: An Unexpected Journey) como a primeira parte de uma nova trilogia. O filme conta o início da história, indo até mais ou menos a metade da trama original.

Em quase todos os momentos, Jackson monta um espelho perfeito de A Sociedade do Anel, reapresentando o Condado, mostrando uma introdução épica, colocando o hobbit Bilbo (Martin Freeman, de Qual Seu Número?) em uma festa que o leva para uma aventura, combates na floresta, a chegada em Valfenda, um conselho etc.

Portanto, que fique bem claro: o filme é pra quem já gostou dos anteriores, não há surpresas ou novidades. É um filme para fãs. Se você não gostou de O Senhor dos Anéis, não vá ao cinema nem continue lendo esse texto.


Pronto, agora conversando com quem realmente interessa, O Hobbit - Uma Jornada Inesperada é muito legal. Um filme divertido, repleto de ação, aventura e comédia. Um acréscimo importante em relação ao que se viu antes são alguns números musicais. 

Na obra de Tolkien, a música cantada é um aspecto muito importante, e isso foi quase esquecido em O Senhor dos Anéis no cinema. Mas em O Hobbit a cantoria não pôde ser ignorada, mesmo porque Bilbo se sente impelido a partir com os anões após ouvir a música deles sobre Erebor. Essa canção está na narrativa cinematográfica, assim como algumas outras. Até Gollum (Andy Serkis, de Planeta dos Macacos: A Origem) dá uma palhinha.


O elenco de apoio é praticamente o mesmo de O Senhor dos Anéis, até com uma aparição de Elijah Wood (Celeste e Jesse Para Sempre) como Frodo. Entretanto, Martin Freeman, escalado como o jovem Bilbo, é de longe o melhor ator em cena. Ele está simplesmente hilário como o hobbit preocupado no Bolsão que viaja desajeitado em pôneis. Sua atuação ajuda muito a abrilhantar a projeção.

Quanto à polêmica da gravação em 48 ou 24 quadros, não foi possível discernir na exibição para a imprensa, pois a única que vimos foi a de 24. O que ficou claro: O Hobbit é o filme que marcará este fim de 2012.



O Hobbit - Uma Jornada Inesperada (The Hobbit: An Unexpected Journey)
Direção: Peter Jackson
Roteiro: Fran Walsh, Philippa Boyens, Peter Jackson, Guillermo del Toro
Elenco: Ian McKellen, Martin Freeman, Richard Armitage, Elijah Wood, Hugo Weaving, Cate Blanchett, Christopher Lee, Andy Serkis, Sylvester McCoy
Duração: 169 minutos
País: EUA, Nova Zelândia

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Estreias da Semana

 por Edu Fernandes

Spoilerômetro:  (?)


Bullying

Documentário sobre crianças e adolescentes que são torturados psicologicamente na escola nos Estados Unidos. O filme mostra diversos personagens que são incomodados por seus colegas por motivos variados (diferenças físicas ou orientação sexual, por exemplo). O que motiva a produção são casos de jovens que se suicidaram por causa da pressão.

A fita mostra a apatia das autoridades escolares e a mentalidade estadunidense que oprime as pessoas consideradas diferentes. Prova disso é o desempenho pífio que os atletas paraolímpicos dos Estados Unidos têm em comparação com os competidores tradicionais. Infelizmente não há na fita qualquer menção aos massacres realizados por garotos oprimidos, como em Colombine.

Bullying (Bully)
Direção: Lee Hirsch
Roteiro: Lee Hirsch, Cynthia Lowen
Elenco: -documentário-
Duração: 98 minutos
País: EUA

Nota: 7

A Escolha Perfeita

Beca (Anna Kendrick, de O Que Esperar quando Você Está Esperando) chega à universidade a contragosto. O sonho dela é ser produtora musical e a faculdade é vista apenas como um obstáculo. Por causa de um pacto com seu pai, ela entra em um grupo de cantoras à capela. É por causa da competição musical que começa o envolvimento romântico de Beca com Jesse (Skylar Astin, de Aconteceu em Woodstock), cantor de um grupo rival.

O musical tem momentos cômicos engraçadinhos, mas o começo do enredo traz valores questionáveis. A protagonista quer abandonar os estudos e reprova canções antigas. Felizmente essas falhas de caráter fazem parte da transformação no desenvolver do roteiro.

A Escolha Perfeita (Pitch Perfect)
Direção: Jason Moore
Roteiro: Kay Cannon
Elenco: Anna Kendrick, Skylar Astin, Ben Platt, Brittany Snow, Anna Camp, Rebel Wilson, Alexis Knapp, Ester Dean, Hana Mae Lee
Duração: 112 minutos
País: EUA

Nota: 5

Infância Clandestina

Um garoto volta à Argentina de forma ilegal durante a ditadura. Seus pais continuam na luta contra o regime totalitário.

O filme consegue explorar o ponto de vista do garoto sobre o tema, como O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias. O problema está no desfecho, que não combina tanto com o restante da fita. Há no roteiro um grande compromisso com a história real, o que complica do lado dramático.

LEIA MAIS:
Entrevista com Benjamín Ávila e Marcelo Müller (SaraivaConteúdo)
Visão Estrangeira: Benjamín Ávila: Dona Flor e Seus Dois Maridos (BRCine)

Infância Clandestina (Infancia Clandestina)
Direção: Benjamín Ávila
Roteiro: Benjamín Ávila, Marcelo Müller
Elenco: Natalia Oreiro, Ernesto Alterio, César Troncoso, Cristina Banegas, Teo Gutiérrez Romero
Duração: 112 minutos
País: Argentina, Espanha, Brasil

Nota: 8

Infância Clandestina foi visto no Festival do Rio 2011.

Na Terra do Amor e do Ódio

Angelina Jolie estreia na direção de longa de ficção com a história de amor entre um militar sérvio e uma artista bósnia quando estoura a Guerra da Ioguslávia. O resultado dessa relação – e do filme – é desastroso.

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Crítica do filme

A Sombra do Inimigo

Um detetive terá o maior desafio de sua carreira: a caçada a um sádico assassino em série. A história de perseguição é boa, mas as falas do filme são forçadas.

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Crítica comparativa com A Última Casa da Rua


Sudoeste

O filme se passa em uma vila isolada onde o tempo parece ter parado, exceto para Clarissa. Em apenas um dia, ela passa de uma garota (Raquel Bonfante, de Chico Xavier), para uma mulher formada (Simone Spoladore, de Luz nas Trevas) e termina como uma idosa (Regina Bastos, de Cafundó).

Aparentemente a fotografia em preto e branco, a história fantástica e a janela de enquadramento ampliada (3.66 : 1) não são suficientes para a produção conseguir ser cult. Para ganhar o status sonhado, todos os diálogos contêm pausas desnecessárias entre as falas. Essa manobra conquista alguns corações, mas para mim parece só prepotência.

Direção: Eduardo Nunes
Roteiro: Guilherme Sarmiento, Eduardo Nunes
Elenco: Simone Spoladore, Raquel Bonfante, Julio Adrião, Dira Paes, Mariana Lima, Everaldo Pontes, Victor Navega Motta, Regina Bastos
Duração: 128 minutos
País: Brasil

Nota: 5

Sudoeste foi visto no Festival do Rio 2011.

A Última Casa da Rua

Elissa se muda para um novo lar e seu vizinho é o único sobrevivente de um massacre ocorrido na casa ao lado. Se algum dos dois fosse um pouco mais inteligente, o filme não existiria.

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Crítica comparativa com A Sombra no Inimigo

A Última Casa X A Sombra no Inimigo: História e roteiro

 por Edu Fernandes

Spoilerômetro:  (?)


Uma boa história não é garantida de um bom roteiro. Entram em cartaz essa semana no Brasil dois filmes que infelizmente comprovam essa situação.

Uma dificuldade a ser superada quando se escreve um suspense é encontrar formas de colocar os personagens em situações tensas sem forçar a barra. Em A Última Casa da Rua (House at the End of the Street), a estupidez dos personagens é a força-motriz de muitas cenas. Se houvesse um pouquinho mais de inteligência neles, o filme não aconteceria.

Elissa (Jennifer Lawrence, de Jogos Vorazes) acaba de se mudar com a mãe (Elisabeth Shue, de Um Divã para Dois) para uma casa nova. No final da rua, há uma famigerada residência, cenário de um crime brutal ocorrido quatro anos atrás. O único sobrevivente (Max Thieriot, de A Sétima Alma) da família assassinada no local ainda mora por ali e Elissa começa a se envolver com ele.


A estupidez não está em se aproximar do rapaz, já que evita-lo gratuitamente seria preconceituoso. O problema está na curiosidade da moça, que volta e meia se embrenha em situações em que o aconselhável seria fugir.

Outra falha do roteiro está em incluir cenas que parecem gratuitas, mas depois se provam necessárias para fazer o enredo funcionar. O deslize fica evidente pela falta de competência de conseguir deixar a história ser contada de forma orgânica.


O problema de A Sombra do Inimigo (Alex Cross) não é um personagem idiota, já que o protagonista é um investigador inteligente (Tyler Perry, de Star Trek). A falha do roteiro está nos diálogos, especialmente na apresentação do personagem por cenas forçadas e esquisitas.

Depois que se supera o começo sofrível do filme, as coisas se desenvolvem com mais tranquilidade. Aí é possível se envolver na caçada do detetive por um cruel assassino em série (Matthew Fox, de Speed Racer).

Os dois filmes trazem histórias muito interessantes, com reviravoltas surpreendentes. Infelizmente falta talento para entregar um roteiro que faça justiça às tramas.

A Última Casa da Rua (House at the End of the Street)
Direção: Mark Tonderai
Roteiro: David Loucka
Elenco: Jennifer Lawrence, Max Thieriot, Elisabeth Shue, Gil Bellows, Nolan Gerard Funk, Eva Link, Allie MacDonald
Duração: 101 minutos
País: EUA, Canadá

Nota: 5

A Sombra do Inimigo (Alex Cross)
Direção: Rob Cohen
Roteiro: Marc Moss, Kerry Williamson
Elenco: Tyler Perry, Matthew Fox, Rachel Nichols, Jean Reno, Edward Burns, John C. McGinley
Duração: 101 minutos
País: EUA

Nota: 4